domingo, 8 de fevereiro de 2009

1º Torneio Nacional de Pesca com Amostras


Fase de apuramento Zona Norte - 8 de Março 2009 - Local: Praia de Labruge
Início da prova: 08horas - Fim da prova: 12.00horas

domingo, 25 de janeiro de 2009

Robalo


Palavras para quê? É o principal objectivo de cada pescaria, de cada mergulho, horas e horas a fio para pescar estes exemplares ... predador por natureza, o verdadeiro "rei das ondas"...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Robalo de Natal

Viva pessoal, após uma longa ausencia cibernautica e com pouca acção pescatoria eis que venho relatar uma pescaria muito proveitosa que me fez esquecer as muitas grades anteriores e me deu ánimo para as proximas. Começo por dizer que naqueles dias que olho para o mar e digo para mim mesmo "é hoje que apanho um cabeçudo", é grade na certa e por incrivel que pareça naqueles dias "marados" é quando tenho cada surpresa ... foi o caso. Meados de Dezembro, fim da tarde com um frio de rachar, maré no inicio da vazante, muita água para meu gosto, mar choco, demasiado calmo mas nos cabeços de fora a bater com força, mar mesmo esquisito. Com vontade de apanhar uns badejos ao pôr-do-sol e umas fanecas pela noite dentro decido estacar a minha velhinha "sportex" em territorio vizinho (Vila Chã), tensos curtos, anzois para faneca e pedaços pequenos de sardinha a tapar o anzol. Pôr-do-sol ... badejos, nem vê-los ... mar parado, "vai dar faneca de certeza", já era de noite, eu deitado na areia a olhar para a ponteira que nem um milimetro mexia, já a pensar "só mais um bocadinho e vou embora", eis que a cana leva um esticão que a vergou 90 graus ... eu meio aparvalhado nem tive reacção só pensei "não pode ser", ainda o meu cerebro começava a racicionar já o peixe ia na sua segunda investida quando dou um salto e agarro a cana, o Mitchell viu-se "grego" para arrancar, mas lá vinha, como o peixe não deu cabeçadas eu suspeitei que fosse um safio grandito, então recolhi á campeão e o peixe saiu em poucos segundos ... quando o vi na areia até fiquei "branco",com a linha meia podre e a recolher daquela maneira foi uma sorte não perder o peixe, se desconfia-se que era um cabeçudo se calhar não o tirava ...

Pesava 2.970, apesar de na foto não parecer muito grande posso garantir que era largo. Mais um record para mim, eu sei que para muitos não é nada de extraordinario mas é para mim que apesar de ter pescado muitos robalos nunca tinha apanhado com mais de 1,5Kg, e ter dobrado o record foi muito bom, agora quero dobrar outra vez para 6Kg ...

domingo, 31 de agosto de 2008

Papagaio-do-mar


Esta especies não é comum no norte de Portugal, mas despertou-me a atenção quando em Abril, talvez Maio aquando de uma pesca com buldo, eu e mais 2 companheiros avistamos o animal, na escuridão, na areia mas não o identificamos, apenas chamou-nos a atenção a maneira como se deslocou da areia entrando directamente na água.


Foi então que vimos que não era um maçarico e seria uma especie diferente. Mesmo com o mar bastante mexido, o papagaio-do-mar deslocava-se muito bem na água, ao que vimos que seria uma ave maritima mas de vez em quando o mar enviava-o para terra e aí desconfia-mos que algo se passava de errado com o animal, mas entretando no escuro da noite deixa-mos de o avistar.

Passado algum tempo e enquanto arrumava-mos o material nos carros, aparece-nos um dos pescadores que ali estavam a pescar ao fundo e com quem estivemos a falar sobre a ave que tinhamos visto, com o animal nas mãos mas como infelizmente tinhamos previsto ele não estava bem, não se conseguindo manter de pé nem lutando contra os humanos que o seguravam. Um dos meus amigos como é dono do bar da praia de Moreiró ainda foi buscar uma caixa e toalhas para o manter mais quente mas em poucos minutos a ave morreu, é pena porque era um animal lindissimo. Espero ver esta ave mais vezes em Labruge, mas sinceramente espero que em condições mais felizes.


Quando observado de perto, o seu bico triangular grosso e colorido, com tons de amarelo e vermelho, é a característica mais diagnosticante deste alcídeo. O seu corpo pequeno, rechonchudo, e o padrão preto e branco (tal como os restantes alcídeos) permitem separá-lo das tordas-mergulheiras e dos airos, assim como o padrão escuro na parte inferior das asas. O seu voo é muito rápido e linear, perto da superfície da água, podendo ser observadas «escolas» de algumas unidades até dezenas destas aves, ou seja, formações alinhadas.


Dado ser o alcídeo mais pequeno, pode facilmente passar despercebido sobretudo porque ocorre a alguma distância da costa. No entanto, quando em passagem migratória pode ser observado em grandes quantidades com mais de 1000 aves por hora. Inverna nas águas costeiras do nosso território, sendo mais comum a sul e junto à costa algarvia, que a norte. Em passagem, pode ser encontrado ao longo de toda a costa portuguesa continental. Ocorre entre Outubro e Abril, sendo estes extremos temporais as melhores alturas para observar a passagem do papagaio-do-mar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Peixe-Porco

Ontem apanhei mais uns peixinhos, e destaco estes dois exemplares de peixe-porco.São peixes que quase ninguém conhece, mas andam por aqui no meu território, embora seja raro encontrá-los pois são mais comuns no Sul e na Galiza. Mas eu sei onde eles andam e fui fazer uma visitinha ao local, onde estavam meia dúzia nadando ao sabor da maré. Escolhi como sempre os maiores e os outros ficaram a crescer para a próxima visita .



É um peixe que não aparece nas bancas das lotas (fui mesmo eu que apanhei ), mas que tem um grande valor gastronómico. A sua preparação é difícil, pois a sua pele parece couro, e só de alicate se consegue tirar, mas a carne é rija, branca e sucolenta.Geralmente como este peixe com arroz (tipo arroz de tamboril), mas pode ser grelhado na brasa ( sem tirar a pele ) ou em caldeirada.

Abraço e boas caçadas (nem que seja na mesa)

sábado, 9 de agosto de 2008

Praia dos Castros

A praia dos Castros é das minhas preferidas por ser calma e sossegada, já que era de dificil acesso apesar de agora já ter passadiços e cada vez mais utilizada por banhistas. Para além do sossego tem a vantagem de ser abrigada e excelente para dias mais ventosos, já que a praia dos Castros se encontra localizada no meio de duas grandes paredes rochosas.
A nivel de pesca, este pesqueiro já me deu muitas alegrias, porque a zona de pesca reduz-se a um caneiro que afunila mesmo na praia.
Este pesqueiro é dos sitios que mais rapido tenho tirado peixe, já que costumo ferrar peixe logo nos primeiros lançamentos. Aqui também é uma praia com muita pulga-da-areia grandes, o que faz com que eu prefira a pesca á cagadinha com este isco, nesta praia e com bons resultados (robalos e sargos).


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Gravuras da área de S.Paio

Uma prospecção efectuada por Fernando Lanhas, permitiu identificar até agora três gravuras, para além dos "penedos amoladeiros" na área de S.Paio.
Estas três gravuras sugerem a presença de uma forte simbólica na área envolvente ao Castro. A gravura identificada mais a Sul parece ser um algiz. O algiz era uma runa, elemento do alfabeto nórdico, que poderá ter sido desenhado na Idade do Ferro ou já na Idade Média por ocasião de algum acampamento normando/viking que aqui tenha sido efectuado. As runas, para além de serem letras de um alfabeto, eram também símbolos. O algiz evocava a protecção divina. As outras gravuras são menos conhecidas, desconhecendo-se a sua cronologia.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Peixe-escama


Não é muito habitual pescar peixes-escama mas ele ás vezes saiem, foi o caso de hoje, que apanhei um. O peixe-escama é um pequeno peixe que á primeira vista parece uma gajoula, mas depois percebe-se rapidamente que não é, muito pelas pequenas escamas dele. Gastronomicamente dizem que é bastante bom, eu como nunca pesquei muitos numa só pescaria, sempre os libertei, mas desta vez trouxe para a foto e para provar...se for bom vou começar a juntar para comer, é caso para dizer grão a grão encho eu o papo ...

sábado, 2 de agosto de 2008

Sistema defensivo


As muralhas eram uma constante na cultura Calaica, a cultura que deu origem a este povoado. As muralhas podiam ser em terra com talude e fosso, ou podiam ser em pedra com um duplo muro separado por cerca de 1,5 metros, espaço que era preenchido por pequenas pedras e terra. Estas muralhas tinham um papel simbólico na marcação de um espaço sagrado mas serviam como defesa nas escaramuças com vizinhos.
Sabemos muito pouco sobre as muralhas de S.Paio. Só uma escavação mais continuada pode fornecer mais dados.

Os penedos amoladoiros

Os penedos amoladoiros foram assim referenciados por Fernando Lanhas. A comunidade científica encara as pequenas depressões naviformes e polidas como marcas de afiar instrumentos de madeira. Seriam pois pedras de amolar. A sua cronologia é ainda uma incógnita mas pensa-se que pode remeter á pré-história. Há pelo menos 5 conjuntos de penedos com marcas similares na praia dos Castros, alguns dos quais estão muitas vezes cobertos de areia.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Campidouro


Apesar de Labruge ter rio, ainda penso que não tem as condições para a pesca, como tal ao fazer férias neste maravilhoso complexo como é o Campidouro, aproveito para fazer uma relaxada pesca de rio.

O Campidouro é o único campismo em Portugal banhado pelo rio Douro, tem um vista unica sobre o rio, onde se pode apreciar a natureza. Aqui pode-se ver desde as pequenas embarcações ludicas até grandes barcos turisticos e por vezes enormes cargueiros.

Aqui eu pesco exclusivamente percas, mas consegue-se ver muitas tainhas, apesar de nunca ter pescado nenhuma, já vi tirarem enguias e achigãs, por falar em fauna, aqui no campismo é muito famosa a lontra, posso dizer que fui dos poucos que já a viu, já que ela aproxima-se da plataforma quando está tudo em silencio de noite.

Pesca no Douro

A pesca de rio não é a minha especialidade, mas foi aqui que me iniciei no vicio da pesca, no rio Douro. Aproveitei para tirar uns dias para descançar no Campindouro, o único campismo banhado pelo rio Douro, mas sem deixar o vicio, por isso não deixei de levar o material e pelo caminho aproveitei para comprar morcões, o isco que se usa por ali. Ao chegar ao campismo fui logo dar um banho na piscina e depois peguei na cana e fui matar o vicio.

O pesqueiro é lindissimo, vi uns peixes na beira, em principio tainhas, estas que nunca consegui pescar nenhuma, mas a minha pesca era destina as minhas conhecidas perquinhas. As percas, foi o nome que me disseram para este peixe, são uns peixes pequenos com a forma de pequenas sarguetas e a cor de sarrões, são pequenos mas muito engraçados de pescar, também são super resistentes porque já cheguei a trazer para casa e meter-los no aquario e eles sobreviveram muito tempo.

E assim foi mal cheguei pesquei logo uma perca, depois passei bastante tempo sem apanhar nada, mas estava á espera de apanhar mais já que houve uma tarde em que apanhei quase 30, apesar de não ser uma tarde como essa ainda pesquei mais 4, já deu para matar saudades.